sábado, novembro 03, 2012

Vermelho Barro

Deixaram o amor próprio
Todos cultivaram o ódio
E se perderam sem achar saída

Quando escolhe as jóias caras
Os carros e as mansões espaçosas
O ser humano fica em segundo plano

Apagaram o início de tudo
Mataram a semente na terra
Junto com o amor ao próximo

Do pedaço de terra quem é dono?
Uns dizem ser o homem branco
Já o índio, das matas sabe a lágrima

Não se sabe mais quem é...

Era tudo sangue inocente
Manchando de vermelho
O barro do chão na oca